A Raposa de Lã

Na agilidade da poesia
Tenho coragem de ter vergonha.

Ilusão e esconderijo.
Transformação em mito,
(já dizia ele)
O nada que é tudo.
Valho-me de ti,
Poesia - credo mutagénico!

Mas na austeridade da prosa, na seriedade do relato infalível vejo a crua decisão.

E se isto é arrependimento,
Então que o seja sempre.

2 comentários:

Rebeca Pascoal disse...

tão bem escrito :o
estes calorios sabem muito :D

um beijinho piedro*

Ester disse...

mas tu....!! uma vénia ao senhor das palavras.

*